''eu sou do peso. eu sou daquilo que dói. eu sou exatamente desse jeito. tranquilidade não me acalma. paz de espírito me angustia até o osso. eu vivo nesse turbilhão para constatar o fato de que eu não me sacio com a leveza. com o marasmo e a beleza da leveza. porque eu vejo que bonito é o feio do meu avesso revirado. bonito é minha solidão de princípio. minha raiva contínua que estoura na pele. bonita é a minha insônia. minhas olheiras que guardam o tormento de todas as coisas que eu somatizo. eu sofro de humanidade.'' Camila Pereira M.