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As vezes eu sou Dadá

verde e vermelho mas não sou fluminense.eu divido meus pensamentos com alguém.carrego folhas nos sábados.comer bolacha me dá cócegas na língua.eu falo e sinto fio de medo.minha mãe tem o braço forte logo eu também tenho.a caramboleira veio a baixo e as flores vieram à tona.eu enjoei de cerveja.aquele lixo guarda mil segredos meus.nunca assino minhas telas.o esforço tem que ser mútuo eu nunca sou a primeira.ele me ensinou a gostar de The Jackson 5.suspiro demais e tenho medo de ter sopro no coração.tenho muitos casos de problemas no coração no meu histórico familiar.eu já sei o que vou ser agora que cresci.eu tenho muitas vontades.tudo que me falam eu imagino a cena.quando tou nervosa eu esqueço de roer as unhas.meu café da manhã é remédio.não aguento mais a chuva.eu adoro tomar água.

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eu tenho verdadeira paixão por flores em imagens.

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De manhã eu senti o cheiro da escola Santa Cecília, onde minha mãe dava aulas quando eu e a minha irmã éramos crianças de 5 , 7 anos.Eu ainda não sei porque, mas era uma cheiro de cantina,sopa,bolacha, que ficava empregnado na madeira velha do assoalho, das paredes,das cadeiras de madeira das salas de aula.Os papéis de prova e livros da minha mãe cheiravam a giz e esse cheiro de escola Santa Cecília, que não sei se vinha da cantina, da sopa, do giz do quadro negro,da bolacha,das paredes de madeira úmida,só sei que tinha um cheiro que minha memória relembrou hoje, cheiro de infância, cheiro da coragem que minha mãe tinha em ir pr'alí, pra fazer o que hoje ela tem saudade, ensinar história.
Hoje fiquei um bom tempo olhando pra vinha, aquele campo verde, aquela casa cheia de janelas. No entardecer triste, triste como todo entardecer.Enquanto nuvens rosas corriam no céu, me surpreendo com um pensamento, ele dizia baixinho quase ecoando  : " eu não existo aqui, uma parte de mim não existe aqui " o vento em silêncio arrastava nuvens, pássaros sibilavam longe, aquele verde e cor triste da tarde, triste como todo entardecer.