No lugar de cabeça, pedra.no hálito o álcool.na cozinha uma raiva matinal.o telefone na cara.a aula perdida.no estômago,saliva.mal entendido na língua.o ódio do inexplicavél.uma briga na família.na minha ciência a confissão: sou junkie.por elas sou querida.se pareço nula,permito que de mim arranquem o amor que se deseja.o querer igual que se cobra.um tanto , um troco que seja.meus sorrisos são também seus, não unicamente,pois tenho outros mundos já disse.não me cobrem.de mim arranquem que eu permito e só.
o dia que me vi só,foi o dia que todos os convites recusei.o dia que me vi só,foi o dia que bloqueei qualquer olhar de 2º's ou 3º's.o dia que me vi só, foi o dia que eu quis ficar comigo.eu podia ouvir algo no meu peito bater compassado,ouvir o barulho do ar respirado.o dia que me vi só ,foi o dia que voltei ao passado dos dias que eternamente serão lembrados .o dia que me vi só, foi o dia que olhei na prateleira e desejei mais livros,o dia que fiquei na vontade de saciar a fome dos olhos com palavras que se encaixassem com o espírito .estado de espírito.o dia que me vi só,foi o dia que me tive em silêncio, evitando pensamento,apagando minhas imagens. o dia que me vi só foi o dia que eu quis fugir,não a fuga de antes .foi o dia que não tive nenhum querer,o que parei,o que nem sei.o dia que me vi só foi o dia que cedo lembrei do que notitle, o fato, aquele fato ,que foi repetido,refalado,refeito,reescrito,remoldado.o dia que constatei que alimentei uma farsa por noventa dia...
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dá pitaco