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17º

eu quero o inexistente
ele deve existir.

Comentários

  1. sim. ele existe!
    já tentou achá-lo aí
    dentro de você mesma?

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  2. Oi moça, tudo bom?

    Ow, o que aconteceu com seu blog, toda vez que eu entro ele aparece um login?

    Bejin

    ResponderExcluir
  3. Deve nada,
    O inexistente existe,
    Mas não é fato nem lugar,
    Não se pode vê-lo,
    Menos ainda segui-lo.
    Deixe essa coisa de existencia pra lá,
    Respire e sorria,
    Você existe.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Ah sim,

    Filosoficamente esse pensamento da contradição, como o da existencia e inexistencia, com o pré-socrático Parmenides de Eleia na filosofia antiga, se resolve assim: O ser é e não pode não ser. Não se pode negar algo sem antes afirma-lo. Quando algo é negado, antes deve ser afirmado como algo a ser negado. Uma armadilha lógica utilizada mais tarde por Santo Agostinho.
    Ex.: A afirmação: Algo não existe. A pergunta: O que não existe? A resposta: Algo! Conclusão: Passou a existir... ;)
    "(...)Pois não poderás conhecer o que não é, nem declará-lo(...)"

    xeru
    =*

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dá pitaco

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De manhã eu senti o cheiro da escola Santa Cecília, onde minha mãe dava aulas quando eu e a minha irmã éramos crianças de 5 , 7 anos.Eu ainda não sei porque, mas era uma cheiro de cantina,sopa,bolacha, que ficava empregnado na madeira velha do assoalho, das paredes,das cadeiras de madeira das salas de aula.Os papéis de prova e livros da minha mãe cheiravam a giz e esse cheiro de escola Santa Cecília, que não sei se vinha da cantina, da sopa, do giz do quadro negro,da bolacha,das paredes de madeira úmida,só sei que tinha um cheiro que minha memória relembrou hoje, cheiro de infância, cheiro da coragem que minha mãe tinha em ir pr'alí, pra fazer o que hoje ela tem saudade, ensinar história.
Hoje fiquei um bom tempo olhando pra vinha, aquele campo verde, aquela casa cheia de janelas. No entardecer triste, triste como todo entardecer.Enquanto nuvens rosas corriam no céu, me surpreendo com um pensamento, ele dizia baixinho quase ecoando  : " eu não existo aqui, uma parte de mim não existe aqui " o vento em silêncio arrastava nuvens, pássaros sibilavam longe, aquele verde e cor triste da tarde, triste como todo entardecer.