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Me torra a paciência

  1. A pseudo-humanidade.
  2. A pré-potência de querer ser Deus.
  3. A certeza pura de que já se está salvo.[ se isso tudo mesmo fizer sentido]
  4. A personalidade emprestada,sendo ela pra melhorar ou piorar.Acho ilegítimo porque opinião formada se ganha com o empirismo e... é claro que referências fazem parte dele.Do que me fez mal ou não, dou um jeito de tirar proveito tudo serve como fermento mas não coloquemos a carroça na frente dos bois né?sem forçar a barra.
  5. A pseudo-bondade também, porque ela pode servir de artíficio para justificar atitudes ou pra esconder a justiça alheia. De boas almas o inferno está cheio [se é que ele existe mesmo]
  6. A mudança de vocabulário/escrita/pensamento, não falo de todos os casos pois sou à favor da adaptação, da mudança ideológica-política-social quando ela ocorre de forma natural,por simples identificação/destino/ criação.Dizem por aí que o ser humano é fruto do meio em que vive e eu acredito ferrenhamente nisso, então se você leva sua vida toda até seu presente( considere os últimos anos) pra ser o que é/foi, gostar do que gosta/gostou,pensar o que pensa/pensou, se comportar como se comporta/comportou então não é num piscar de olhos que as suas entranhas irão sofrer uma lavagem desintoxicante ou toxicante.Sei que isso tudo é muito subjetivo mas é isso, acho que rúcula me deixa mais amarga e eu adoro, rúcula.

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dá pitaco

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eu tenho verdadeira paixão por flores em imagens.

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De manhã eu senti o cheiro da escola Santa Cecília, onde minha mãe dava aulas quando eu e a minha irmã éramos crianças de 5 , 7 anos.Eu ainda não sei porque, mas era uma cheiro de cantina,sopa,bolacha, que ficava empregnado na madeira velha do assoalho, das paredes,das cadeiras de madeira das salas de aula.Os papéis de prova e livros da minha mãe cheiravam a giz e esse cheiro de escola Santa Cecília, que não sei se vinha da cantina, da sopa, do giz do quadro negro,da bolacha,das paredes de madeira úmida,só sei que tinha um cheiro que minha memória relembrou hoje, cheiro de infância, cheiro da coragem que minha mãe tinha em ir pr'alí, pra fazer o que hoje ela tem saudade, ensinar história.
Hoje fiquei um bom tempo olhando pra vinha, aquele campo verde, aquela casa cheia de janelas. No entardecer triste, triste como todo entardecer.Enquanto nuvens rosas corriam no céu, me surpreendo com um pensamento, ele dizia baixinho quase ecoando  : " eu não existo aqui, uma parte de mim não existe aqui " o vento em silêncio arrastava nuvens, pássaros sibilavam longe, aquele verde e cor triste da tarde, triste como todo entardecer.