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14º

Gostando de ser calma,viciada em calmantes pois não vivo em nuvens,meu caro,eu vivo batalhas dos céus infinitas com mundo, dia após dia porque é assim que danço a música é assim que tem que ser.Me enfrento com perna, pés, mãos,munquecas, espírito e cérebro.Não tomo banho de mândria pelas manhãs muito menos me visto de bondade.Prefiro folhas secas no chão,por respeito ao tempo que lhe envelheceu porque nem tudo que apresenta viço possui mérito,eu tenho horror à folhas verdes,que sede é essa de sentir o chão?Prefiro pétalas de rosa em sépia perdidas por entre folhas de caderno do que bouquet fresco.Dou um chega ao surreal.Minha paleta de vida pede tons terrosos.Preciso de reza, preciso de quem preza pelo bem do lado que é meu, me benzo à cada momento, três, quatro vezes.Gosto do velho,prefiro o betume.Eu sujo cores.Até ontem colecionava horrores, cansei dessa paixão titânica por baús.

Comentários

  1. "Preciso de reza, preciso de quem preza pelo bem do lado que é meu, me benzo à cada momento, três, quatro vezes". ---LINDO---

    Gostei do novo Layout...

    Sem mais palavras... Beijos Cataventesticos...
    rsrs

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  2. o novo é sempre uma reaproveitação do que já existe em algum lugar. Plágio mesmo. Podem elogiar o quanto quiserem as novas bandas, as novas tecnologias, as novas pessoas... Mas eu ainda prefiro as que vieram antes.

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  3. Acabo de descubrir o seu blogue e prometo visitar constantemente. Leve um abraco forte.

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  4. adooorooo ler seu blog!!!!!!!!!!
    me inspira!!!!
    rsrsrsrsrrs


    =)

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dá pitaco

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eu tenho verdadeira paixão por flores em imagens.

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De manhã eu senti o cheiro da escola Santa Cecília, onde minha mãe dava aulas quando eu e a minha irmã éramos crianças de 5 , 7 anos.Eu ainda não sei porque, mas era uma cheiro de cantina,sopa,bolacha, que ficava empregnado na madeira velha do assoalho, das paredes,das cadeiras de madeira das salas de aula.Os papéis de prova e livros da minha mãe cheiravam a giz e esse cheiro de escola Santa Cecília, que não sei se vinha da cantina, da sopa, do giz do quadro negro,da bolacha,das paredes de madeira úmida,só sei que tinha um cheiro que minha memória relembrou hoje, cheiro de infância, cheiro da coragem que minha mãe tinha em ir pr'alí, pra fazer o que hoje ela tem saudade, ensinar história.
Hoje fiquei um bom tempo olhando pra vinha, aquele campo verde, aquela casa cheia de janelas. No entardecer triste, triste como todo entardecer.Enquanto nuvens rosas corriam no céu, me surpreendo com um pensamento, ele dizia baixinho quase ecoando  : " eu não existo aqui, uma parte de mim não existe aqui " o vento em silêncio arrastava nuvens, pássaros sibilavam longe, aquele verde e cor triste da tarde, triste como todo entardecer.